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Sessão de Poster Dialogado

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Epidemiologia da saúde do idoso

17047 - REDUÇÃO DA SOBREVIDA DE IDOSOS E DEPENDÊNCIA FUNCIONAL – ESTUDO EPIFLORIPA IDOSO
SUSANA CARARO CONFORTIN - UFSC, IONE JAYCE CELA SCHNEIDER - UFSC, ALINE RODRIGUES BARBOSA - UFSC, ELEONORA D’ORSI - UFSC, VANDRIZE MENEGHINI - UFSC


Objetivo- Investigar a dependência funcional como fator preditivo de mortalidade em idosos de Florianópolis. Métodos- Estudo longitudinal, de base populacional, realizado com 1543 idosos participantes do Estudo EpiFloripa Idoso. A dependência funcional nas atividades da vida diária (AVD) foi investigada por meio do Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional Multidimensional (BOMFAQ): não (dependência em até três atividades) e sim (dependência em 4 ou mais atividades). Os óbitos foram identificados por meio de buscas no Sistema de Informação sobre Mortalidade. O tempo utilizado a idade da primeira entrevista (entre 2009/10) e idade do momento da entrevista acompanhamento (2013/14) ou óbito. O tempo de sobrevida foi estimado por meio do método de Kaplan-Meier e Log-Rank. O efeito de fatores de risco no tempo de sobrevida foi avaliado usando-se o modelo de Regressão de Cox, ajustado por sexo, renda, atividade física de lazer, ingestão de bebida alcoólica e tabagismo. Resultados- Entre 2009/10 e 2013/14 ocorreram 217 óbitos no período. A prevalência de dependência funcional foi de 29,9% (IC95%: 27,02-32,98). A mediana do tempo de sobrevivência foi de 93 anos, sendo 92 anos para os indivíduos com dependência funcional e 94 anos para aqueles sem dependência. Na análise bruta, o risco de mortalidade foi de 1,50 (IC95%:1,11-2,04) para os indivíduos com dependência funcional. Na análise ajustada, a associação foi mantida, na qual o risco de mortalidade foi de 1,42 (IC95%: 1,03-1,96) para aqueles com dependência funcional. Conclusões- A dependência funcional foi importante preditor de mortalidade em idosos de Florianópolis.


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