10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Epidemiologia da saúde do idoso |
18117 - DÉFICIT COGNITIVO E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS: EPIFLORIPA IDOSO 2013/2014 KARINA MARY DE PAIVA - UFSC, DANÚBIA HILLESHEIM - UFSC, SUSANA CARARO CONFORTIN - UFSC, LARISSA PRUNER MARQUES - UFSC, ELEONORA D'ORSI - UFSC
Objetivo: Verificar a Qualidade de Vida (QV) em idosos com e sem provável déficit cognitivo. Métodos: Estudo transversal, de base domiciliar com 1.197 idosos (60 anos ou mais) residentes em Florianópolis, SC, entre os anos de 2013 e 2014. O provável déficit cognitivo foi investigado utilizando o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), categorizado com pontos de corte que levaram em consideração o nível de escolaridade para definir a ausência e a presença de provável déficit cognitivo. A QV foi avaliada pelo instrumento Controle, Autonomia, Realização pessoal e Prazer (CASP-16 Brasil), organizado em quatro domínios: controle, autonomia, prazer e realização pessoal, com escores variando de 0 (ausência de QV) a 48 (satisfação total). Realizou-se o Teste de Associação do Qui-quadrado, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: Foram entrevistados 1.197 idosos com média de idade de 73,9 (dp=7,29) anos, a maioria do sexo feminino (65,0%), casada (54,0%), com 1 a 4 anos de estudo (36,0%). A prevalência de provável déficit cognitivo nos idosos foi de 25,9% (IC95%: 23,4-28,4) e a média dos escores referentes à QV foi igual a 37,9 (IC95%: 37,4-38,2). Observou-se associação entre menores escores de QV e provável déficit cognitivo nos idosos de Florianópolis (p<0,001).
Conclusão: Tendo em vista o acelerado e tardio processo de envelhecimento no Brasil, estratégias e políticas direcionadas à promoção da saúde e qualidade de vida devem ser incorporadas nas ações de atenção à saúde do idoso.
|