10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Saúde do trabalhador |
15974 - MORTES EVITÁVEIS NA POPULAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL (2000-2013) RAFAELA MAGALHÃES FERNANDES SALTARELLI - UFV, ROGÉRIO RUSCITTO DO PRADO - UFMG, ROSANE APARECIDA MONTEIRO - USP-RIBEIRÃO PRETO, ÍSIS ELOAH MACHADO - UFMG, BÁRBARA DE SÁ MENEZES TEIXEIRA - UFMG, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG
Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade na população de 5 a 69 anos, residente na região Sudeste e Unidades Federadas (UF), utilizando-se a “Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis”. Métodos: Estudo ecológico de séries temporais da taxa de mortalidade padronizada por causas evitáveis e não evitáveis, com correções para as causas mal definidas e o sub-registro de óbitos informados, no período de 2000 a 2013. Resultados: Evidenciou-se o declínio da taxa de mortalidade na população de 5 a 69 anos residente na região Sudeste por causas evitáveis (2,4% ao ano) e não evitáveis (1,5% ao ano) no período 2000-2013. Houve queda em todos os grupos de causas de mortes evitáveis e estabilidade nas causas de morte materna. As mortes por doenças não transmissíveis reduziram 2,7% ao ano e foram mais elevadas na faixa etária de 60 a 69 anos em 2013 (211,8/100.000 hab. para as mortes por doenças isquêmicas do coração; 146,3/100.000 hab. para as doenças cerebrovasculares; e 96,5/100.000 hab. para diabetes). Conclusão: As taxas de mortes evitáveis mais elevadas são por doenças crônicas não transmissíveis e causas externas, ambas sensíveis às intervenções de promoção da saúde e intersetoriais, o que reforça a necessidade de políticas de saúde integradas.
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