10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Saúde do trabalhador |
16260 - PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM MÉDICOS INTENSIVISTAS DE CINCO CAPITAIS BRASILEIRAS MÁRCIA OLIVEIRA STAFA TIRONI - TIRONI, M.O.S., COLBERT MARTINS FILHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, DAVI FELIX MARTINS JÚNIOR - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, MÔNICA DE ANDRADE NASCIMENTO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, ENÉIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, CARLITO LOPES NASCIMENTO SOBRINHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, GABRIELLA BENÉ BRABOSA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Objetivo: Estimar a prevalência da Síndrome de burnout em médicos intensivistas que trabalham em unidades de terapia intensiva adulto, pediátrica e neonatal, de cinco capitais brasileiras.
Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, com uma amostra aleatória estratificada por conglomerado, de 180 médicos intensivistas de cinco capitais, representando as regiões geográficas brasileiras: Porto Alegre, São Paulo, Salvador, Goiânia e Belém. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos e o nível de burnout utilizando o Maslach Burnout Inventory (MBI). O estudo foi apoiado pela AMIB e foi apreciado e aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa cadastrado e certificado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
Resultados: Foram avaliados 180 médicos com média de idade foi 39 ± 8,1 anos. Destes 54,4% do sexo feminino, 63,4% com especialização como a maior titulação, 55,7% com até 10 anos de trabalho em UTI e 46,1% com título de especialista em terapia intensiva. A maioria 50,3% apresentava carga horária semanal de trabalho entre 49 e 72 horas e o tipo de vínculo mais frequente foi como assalariado. A prevalência de burnout foi de 61,7% quando considerado o nível alto em pelo menos uma dimensão e de 5,0% quando considerado o nível alto nas três dimensões simultaneamente.
Conclusão: Observou-se elevada prevalência da síndrome burnout entre os médicos intensivistas estudados, e assim, aponta-se para a necessidade de serem discutidas e implementadas nos hospitais, estratégias para promoção e proteção à saúde desses trabalhadores.
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