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Sessão de Poster Dialogado

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Saúde do trabalhador

17883 - SAÚDE DO SONO EM BRASILEIROS E SUA RELAÇÃO COM FATORES SOCIODEMOGRAFICOS E COMPORTAMENTAIS
ANDREA WENDT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, CAROLINE DOS SANTOS COSTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ADRIANA KRAMER FIALA MACHADO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, FRANCINE DOS SANTOS COSTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ROSÁLIA GARCIA NEVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, THAYNÃ RAMOS FLORES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, FERNANDO CÉSAR WEHRMEISTER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS


Objetivo: Descrever a prevalência de problemas do sono em adultos brasileiros e fatores sociodemográficos e comportamentais associados. Métodos: Estudo transversal, utilizando os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), coletados no ano de 2013. Para avaliar problemas do sono utilizou-se a seguinte questão: “Nas últimas duas semanas, com que frequência o(a) sr(a) teve problemas no sono, como dificuldade para adormecer, acordar frequentemente à noite, ou dormir mais do que de costume?”. Realizou-se uma análise hierárquica da associação dos problemas do sono com variáveis sociodemográficas e comportamentais por meio de regressão de Poisson com ajuste robusto considerando para entrada e saída do modelo aquelas variáveis com p<0.20. Resultados: A prevalência de problemas do sono foi 14,9% (IC95% 14,4; 15,4). Após ajustes, os problemas do sono foram 60% mais frequentes entre as mulheres (RP = 1,60; IC95% 1,49; 1,72) e 1,87 vezes maiores entre indivíduos de 50-59 anos (IC95% 1,67; 2,08), quando comparados aos de 18-29 anos. A prevalência do desfecho diminuiu conforme o aumento da escolaridade (p<0,001). Indivíduos fisicamente ativos no lazer apresentaram menor ocorrência de problemas de sono [RP= 0,88 (IC95% 0,80; 0,96), enquanto, fumantes apresentaram 1,37 vezes maior frequência do desfecho (IC95% 1,25; 1,49). Conclusões: Os problemas do sono atingem uma parcela considerável da população brasileira. A saúde do sono deve receber maior atenção devido seu impacto na saúde geral. Estratégias com foco nos grupos mais afetados como mulheres, indivíduos mais velhos, inativos e fumantes podem configurar boas medidas de melhoria da saúde do sono em brasileiros.


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