11/10/2017 - 13:35 - 14:20 Vigilância e sistemas de informação em saúde |
18839 - PERFIL DO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM SÃO LUÍS, MARANHÃO MARIA NILZA LIMA MEDEIROS - UNIVERSIDADE CEUMA, MARIA ELZA LIMA SOUSA - UNIVERSIDADE CEUMA, FRANCELENA SOUSA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, MARIA DOS REMÉDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO - UFMA, WALQUÍRIA SANTOS DE SOUSA LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO LUÍS, DAGOLBERTO CALAZANS ARAUJO PEREIRA - UNIVERSIDADE CEUMA, ILANA MIRIAN ALMEIDA FELIPE - UNIVERSIDADE CEUMA
Objetivo: descrever as características do atendimento antirrábico no município de São Luís do Maranhão. Métodos: estudo descritivo, incluindo todos os casos de atendimento antirrábico humano notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no ano 2015 de residentes em São Luís. As variáveis estudadas foram obtidas da ficha de investigação adotada pelo referido sistema de informação. Após coleta, os dados foram transportados e analisados pelas planilhas do programa Microsoft Excel 2013. Resultados: foram notificados 4.940 atendimentos no período. Deste total, 51,9% eram do sexo masculino e a faixa etária predominante entre os acidentados foi de 30 anos e mais (48,8%). O tipo de exposição ao vírus rábico mais frequente foi a mordedura (77,%), tendo como espécie animal predominante, a canina (85,5%). As lesões nos membros inferiores tiveram maior frequência (36,5%), ferimentos múltiplos (47,5%) e superficiais (52,7%). A condição do animal agressor sadio foi (70%) e o tratamento indicado com maior frequência foi a observação do animal e vacinação (73,6%); os animais suspeitos, raivosos e/ou desaparecidos representaram 27,8%. Observou-se baixa frequência da medida profilática vacina+soro (10,3%), considerando o elevado percentual de lesões graves e a condição do animal agressor. Ressalta-se que o município teve ocorrência de casos de raiva humana nos anos de 2010 a 2012. Conclusões: os resultados revelaram elevada prevalência das agressões por animais potencialmente transmissores da raiva, no entanto, observaram-se prováveis condutas profiláticas inadequadas, sugerindo necessidade de capacitação dos profissionais do Sistema Único de Saúde para uma adequada indicação da profilaxia antirrábica humana.
Palavras chave: Vigilância Epidemiológica; Raiva, Profilaxia.
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