11/10/2017 - 13:35 - 14:20 Epidemiologia do HIV/Aids |
19058 - INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO CEARÁ ENTRE 2008 E 2016. ANTÔNIA EULÂNIA SOUSA ALVES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, DAYSE PAIXÃO E VASCONCELOS - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR), FRANCISCO MARTO LEAL PINHEIRO JÚNIOR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, KELLYANNE ABREU SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, RAIMUNDA MAGALHÃES SILVA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)
Introdução: A sífilis congênita (SC) é uma doença de fácil detecção e tratamento. Tem-se evidenciado um aumento de casos nos últimos oito anos no Estado do Ceará. Recomenda-se a realização do teste para diagnostico no primeiro e terceiro trimestre de gravidez. A transmissão vertical pode ser reduzida em 97% se iniciada em momento oportuno. O recrudescimento de SC tem gerado impactos nas taxas de incidência e, consequentemente, desfechos negativos na saúde do neonato. Objetivo: Estimar a taxa de incidência de sífilis congênita no Estado do Ceará entre 2008 e 2016. Métodos: Estudo realizado na base de dados secundária DATASUS. A população do estudo foi composta por recém- nascidos do estado do Ceará. A taxa de incidência de sífilis para 100 mil nascidos vivos foi calculada para os últimos oito anos. Resultados: Do total de nascidos vivos, 40.415 adquiriram problemas infecciosos. Dentre esses, 4.322 (10,6%) corresponderam a sífilis. A taxa de incidência de sífilis por 100 mil nascidos vivos para cada ano analisado foi: 0,20 (2008), 0,24 (2009), 0,27 (2010), 0,34 (2011), 0,37 (2012), 0,41 (2013), 0,47 (2014), 0,46 (2015) e 0,61 (2016). A taxa de incidência geral foi 0,48/100 mil nascidos vivos. Conclusões: A sífilis congênita está em progressão numérica no estado do Ceará. Faz-se necessário identificar os fatores que tem colaborado para não efetividade do tratamento à gestante e prevenção da transmissão vertical tendo em vista os danos que esse adoecimento trará ao recém-nascido, à família e à sociedade geral.
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