11/10/2017 - 13:35 - 14:20 Epidemiologia das doenças transmissíveis e imunopreveníveis |
16982 - IMUNIZAÇÃO EM AMBIENTE HOSPITALAR COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO TÉTANO ACIDENTAL LUCIENE MIRANDA DE ANDRADE - IJF, LAURA KATY DE MACEDO TAVARES OLIVEIRA - IJF, LEONICE VIANA MAGALHÃES - IJF, IRANDI DE SOUSA MARQUES - IJF, EVELINY MARTINS LIMA - IJF, DANIEL DE CASTRO SILVA - UFC, ANGELA ROBERTA DO NASCIMENTO SILVA - HSJ
Objetivo: analisar os aspectos epidemiológicos relacionados a imunização contra o tétano acidental em pacientes em hospital terciário referência no atendimento aos acidentes e violências. Métodos: Estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido em hospital da rede pública municipal na cidade de Fortaleza–Ceará. A população do estudo foi constituída pelos pacientes hospitalizados no ano de 2016 e como amostra foram selecionados os pacientes (3.721) que apresentavam indicação de profilaxia contra o tétano acidental segundo os critérios de imunização do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS) e que foram imunizados pela equipe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NUHEPI) da instituição. Os dados foram coletados a partir dos registros do NUHEPI, transcritos para uma planilha do Excel e analisados sob a forma de tabelas. Foram respeitados os aspectos éticos envolvendo pesquisas com seres humanos segundo a Resolução 466/12 do CNS. Resultados: Obtivemos que a maioria dos pacientes (2.917-78,4%) pertence ao sexo masculino. Dentre os pacientes do sexo masculino a maioria encontrava-se na faixa etária entre 15 a 49 anos (2.257-77,4%), e necessitaram dose de reforço (2.743-95%). Quanto ao sexo feminino tivemos a faixa etária predominante entre 15 a 49 anos com 456 (56,7%), tendo predominância na dose aplicada o reforço com 756 (95%). Conclusões: Os resultados indicam necessidade de maior incremento nas Políticas Públicas de Saúde relacionadas à imunização contra o tétano acidental na população masculina, visto que não há campanhas direcionadas a este grupo, que segundo estatísticas é o mais envolvido nas ocorrências por causas externas.
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