11/10/2017 - 13:35 - 14:20 Epidemiologia das doenças transmissíveis e imunopreveníveis |
18895 - ANÁLISE ESPACIAL E TENDÊNCIA TEMPORAL DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B NO ESTADO DE SERGIPE, BRASIL. ANDREIA FREIRE DE MENEZES - UFS, ALLAN DANTAS DOS SANTOS - UFS, KARINA CONCEIÇÃO GOMES MACHADO DE ARAÚJO - UFS, MARCO AURÉLIO DE OLIVEIRA GÓES - UFS, MÁRCIO BEZERRA SANTOS - UFS, MARCO ANTÔNIO PRADO NUNES - UFS, IANE BRITO LEAL - UFS, SHIRLEY VERÔNICA MELO ALMEIDA LIMA - UFS, NAYANY BRUNELLY SANTOS ANDRADE - UNIT
Objetivo: Analisar a distribuição espacial e a tendência temporal dos casos de Hepatite B no estado de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudo ecológico, de série temporal e com técnicas de análise espacial, utilizando dados secundários dos casos de hepatite B notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de 2007 a 2015. Analisaram-se as tendências temporais por sexo e faixa etária através de regressão linear, considerando-se p<0,05 e cálculo da variação percentual anual (APC). Foi realizado o georeferenciamento dos casos, sendo adotados o estimador de densidade Kernel e estatísticas de estimativa da dependência espacial através do Índice Global (I) e Local (LISA) de Moran. Todas as análises espaciais foram realizadas pelo software TerraView 4.2.2. Resultados: Foram notificados 1101 casos de hepatite B em Sergipe, predominou o sexo masculino (50,8%), pardo (64,4%), na faixa etária de 30 a 39 anos (27,3%). A co-infecção HIV/HVB ocorreu em 4,63% (n=51) dos casos e HBV/HCV em 1,45% (n=16). A taxa de incidência variou de 8,95 (2007) para 4,77 (2015) casos por 100 mil habitantes. Observou-se uma tendência decrescente para homens, adolescentes e adultos, e crescente para os idosos. A análise espacial permitiu a construção de mapas coropléticos apontando a existência de clusters (“hot spots”). Não sendo verificada presença de autocorrelação espacial, apresentando uma distribuição espacial heterogênea. Conclusão: O estado apresentou uma tendência decrescente da ocorrência de casos de hepatite B. As técnicas de análise espacial empregadas se configuraram como uma importante ferramenta metodológica para definição de áreas de risco.
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