11/10/2017 - 13:35 - 14:20 Epidemiologia das doenças transmissíveis e imunopreveníveis |
19362 - RESPOSTA VIROLÓGICA SUSTENTADA EM PORTADORES DE HEPATITE C EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS-PR FLAVIANE MARIZETE LIMAS - UFPR/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR, MARLISE LIMA BRANDÃO - UFPR, RENATA SAVARIS - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR, KAREN KALBEN SILVA KRAST - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR, LUIZA MAROCHI ALMEIDA - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR, JESSYCA SLOMPO FREITAS - UFPR, MARIA MARTA NOLASCO CHAVES - UFPR, LILIANA MULLER LAROCCA - UFPR
Objetivo: Verificar a resposta virológica sustentada (RVS) em pacientes submetidos ao novo tratamento de hepatite C proposto pelo Ministério de Saúde. Métodos: Estudo descritivo realizado no Município de São José dos Pinhais – PR com pacientes submetidos à nova terapia contra o vírus da Hepatite C. O critério de exclusão foi a não coleta de exames de acompanhamento em três meses ou mais após o término do tratamento para verificação da RVS conforme protocolo do Ministério da Saúde. A amostra inicial foi composta de 42 pacientes, posteriormente excluídos 13 pacientes por não atenderem ao critério de coleta de exames em três meses ou mais após o término do tratamento. O controle dos pacientes foi realizado em planilha Excel, com as variáveis: identificação, esquema de medicação utilizada, início de tratamento, término do tratamento, genótipo, nº semanas de tratamento, coinfecção HCV e HIV e resultado PCR HCV de 3 meses pós-tratamento. Resultados: A faixa etária dos participantes do estudo variou entre 33 a 70 anos, em 58,6% genótipo 1, 41,4% genótipo 3. Quanto ao sexo 65,5% homens, 34,5% mulheres. 13,7% não sustentaram sua resposta virológica após o término do tratamento, destes todos com genótipo 3. A taxa de coinfecção foi de 20,6%, ocorrendo RVS em todos os coinfectados. Conclusão: O estudo demonstrou alta taxa de RVS nos pacientes assistidos neste ambulatório, e RVS não sustentada em cirróticos de genótipo 3. A pesquisa demonstrou conformidade com a literatura e permitiu refletir sobre a necessidade de atualização do novo protocolo instituído pelo Ministério da Saúde.
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