09/10/2017 - 08:30 - 09:50
Epidemiologia das doenças crônicas, qualidade de vida e morte súbita |
17305 - PREVALÊNCIA DE MORTE SÚBITA NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS-SC NO PERÍODO DE 2010 A 2015
LAURA MARTINS GIRALDI - UNISUL, MARIA EDUARDA ANGELO DE MENDONÇA FILETI - UNISUL, ISADORA BOEING - UNISUL, CARLOS OTÁVIO GONÇALVES - UNISUL, KARINA VALERIM TEIXEIRA REMOR - UNISUL, LALUCHA MAZZUCCHETTI - UNISUL
Objetivo: identificar a prevalência de Morte Súbita (MS) a partir de relatórios de necrópsia disponibilizados pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) da Região da Grande Florianópolis, no período de 2010 a 2015. Método: estudo observacional, do tipo transversal, cujos dados foram coletados de relatórios de necrópsia (n=5.548) disponibilizados pelo SVO de Florianópolis e cadastrados no período de 2010 a 2015. Após análise dos critérios de exclusão (documentos com informações incompletas, necrópsias de natimortos, corpo enviado ao Instituto Médico Legal e cadáver em estado de putrefação), foram excluídos 1.820 relatórios. Associações foram identificadas, com o software Stata 12.0, pelos testes de qui-quadrado e t de Student. Resultados: dentre os 3.728 relatórios avaliados, 2.117 (56,79%) foram de homens. A prevalência de MS foi de 78,41% (n=2.923), não havendo diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre o sexo feminino (77,72%) e o masculino (78,93%). A idade média foi de 63,65 anos, sendo esta estatisticamente maior (p<0,05) nos indivíduos com diagnóstico de MS (64,99 anos), do que entre os sem este diagnóstico (58,78 anos). A MS se associou estatisticamente a outras variáveis sociodemográficas. Os indivíduos com MS apresentaram maiores prevalências das categorias, estado civil casado (40,66%), cor branca (93,21%) e óbito procedente do domicílio (59,49%). Conclusões: os resultados evidenciaram elevada prevalência de morte súbita no SVO de Florianópolis no período de 2010 a 2015, sendo este valor superior aos verificados em estudos pontuais previamente realizados no país.
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