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Comunicações Coordenadas

09/10/2017 - 08:30 - 09:50
Epidemiologia das doenças crônicas, qualidade de vida e morte súbita

17924 - QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM ADULTOS NO DISTRITO FEDERAL
MARCUS TOLENTINO SILVA - UFAM, TAÍS FREIRE GALVÃO - UNICAMP, MAURÍCIO GOMES PEREIRA - UNB, IVAN RICARDO ZIMMERMANN - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA


Objetivos: estimar a qualidade de vida relacionada à saúde e fatores associados em adultos no Distrito Federal. Métodos: estudo transversal de base populacional com adultos (18 e 65 anos) do Distrito Federal, realizado em 2012. Foram conduzidas análises descritivas e multivariadas com modelos de regressão de Tobit a partir de dados da presença autorreferida de algumas condições clínicas (diabetes, hipertensão, depressão, doenças cardíacas ou doenças respiratórias), fatores sócio-demográficos e do instrumento EQ-5D. Resultados: A utilidade média da amostra total de 1.820 adultos do Distrito Federal (idade média: 38,4 ± 12,6 anos) foi de 0,883 (IC 95%: 0,874 a 0,892), com 76,2% na faixa mais alta (de 0,8 a 1,0). As dimensões do EQ-5D com maior frequência de problemas moderados foram dor/mal-estar (33,8%) e ansiedade/depressão (20,5%). Houve pouco relato de problemas graves (de 0,3% na mobilidade e cuidados pessoais a 3,1% na dor/mal-estar). A análise ajustada identificou diferenças estatisticamente significativa da qualidade de vida em indivíduos com depressão, diabetes e hipertensão. Pertencer à classe econômica inferior, residir fora da região central do Distrito Federal e estar sem trabalho também se associaram à piores valores de qualidade de vida. Conclusões: No Distrito Federal, a qualidade de vida da maioria dos adultos pode ser considerada alta, porém afetada por condições crônicas, classe social, situação de trabalho e local de residência.


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