09/10/2017 - 08:30 - 09:50 Epidemiologia das doenças crônicas, qualidade de vida e morte súbita |
20098 - ANÁLISE TEMPORAL DA TAXA DE MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS NO BRASIL DIÔGO VALE - UFRN, JÉSSICA BASTOS PIMENTEL - UFRN, REBECCA GARCIA GERMOGLIO - UFRN, SARA ESTÉFANI SOARES DE SOUSA - UFRN, VIRGINIA WILLIANE DE LIMA MOTTA - UFRN, SEVERINA CARLA VIEIRA CUNHA LIMA - UFRN, ANGELO GIUSEPPE RONCALLI DA COSTA OLIVEIRA - UFRN, CLÉLIA DE OLIVEIRA LYRA - UFRN
Objetivos: Avaliar as modificações na taxa bruta de mortalidade por diabetes mellitus no Brasil, no período de 2000 a 2012.
Métodos: Estudo ecológico de tendência temporal. Utilizaram-se dados do DATASUS e calculou-se taxa bruta de mortalidade por diabetes mellitus para todas as Unidades Federativas (UF) brasileiras, de 2000 a 2012. Para tanto, dividiu-se o número de óbitos por diabetes por ano pela estimativa da população residente do respectivo ano, por 100 mil habitantes, exceto para os anos de 2000 e 2010. A tendência temporal foi analisada por Joinpoint, que identificou o momento em que ocorreram mudanças nas tendências, a partir da variação percentual anual (Annual Percent Change - APC).
Resultados: Observou-se aumento da taxa de mortalidade por diabetes no Brasil em todas as UF brasileiras. Esse aumento foi mais expressivo nos estados da região Norte (Rondônia - 18,18%, no período de 2000 a 2003; Amapá - 16,93% em 2006 a 2012; Pará - 11,53% em 2004 a 2012); e Nordeste (Maranhão - 16,29% em 2000 a 2007), Paraíba (12,22% em 2000-2008) e Piauí (10,49% em 2000-2012). Na região Sul, a maior taxa de crescimento anual foi em Santa Catarina (9,26% em 2006-2009). Todas as APC foram significativas (p<0,001).
Conclusões: Evidenciou-se crescimento da taxa bruta de Diabetes Mellitus no Brasil, constituindo importante problema de saúde pública. Destaca-se que o crescimento anual foi desigual entre as regiões brasileiras, mostrando provável desigualdade no acesso ao tratamento adequado e baixa efetividade no controle do diabetes na Atenção Primária à Saúde.
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