09/10/2017 - 08:30 - 09:50 Epidemiologia do câncer entre mulheres |
17962 - CÂNCER DO COLO DO ÚTERO EM MULHERES TRATADAS NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO TOCANTINS JUCIMÁRIA DANTAS GALVÃO - SES-TO, LOUISE DE FARO TELES ROSEIRA - UFT, EDLANE SILVA MORAES - UFT, GESSI CARVALHO DE ARAÚJO - UFT, MARCO ANTONIO ZONTA - UNISA, SHEILA MARIA ALVIM MATOS - UFBA
• Objetivos: Descrever as características epidemiológicas de mulheres diagnosticadas com Câncer de Colo do Útero (CCU) e tratadas no Tocantins.
• Métodos: Estudo descritivo realizado com 1.797 mulheres diagnosticadas com CCU e tratadas na rede pública de saúde do Tocantins. Os dados são secundários e provenientes da base do Sistema de Registro Hospitalar de Câncer (RHC) - Hospital Geral de Araguaína e Hospital Geral Público de Palmas, que são referências para o tratamento oncológico. Na análise, incluíram-se os casos diagnosticados no período de 2008 a 2015, cuja localização primária foi colo do útero (C-53), faixa etária, raça e escolaridade, o estadiamento do tumor, tratamento recebido e desfecho.
• Resultados: Houve diminuição no percentual de mulheres tratadas em 2014 (8%) e 2015 (5%) em relação à média de 14% de atendimentos realizados anteriormente. Mulheres de 30 a 59 anos concentraram 66% dos casos de CCU. A raça/cor da pele predominante foi parda (86%). Metade das mulheres tinham ensino fundamental incompleto e 18% nenhuma escolaridade. Observou-se maior frequência de casos classificados em estadiamento 3 (36%) e estadiamento 0 (18%). Verificou-se que os tratamentos de maior frequência foram: quimioterapia juntamente com a radioterapia (26%), procedimentos cirúrgicos (26%) e radioterapia (15%). Quanto ao estado da doença final, a maioria dos casos (54%) foram classificados como doença estável, 20% sem evidência da doença/remissão completa e 178 mulheres foram a óbito no período (9,9%).
• Conclusões: Os resultados evidenciam que a ocorrência do CCU no Tocantins supera as estimativas, destacando-se, como nó crítico, o diagnóstico em fase avançada da doença.
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