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Comunicações Coordenadas

09/10/2017 - 08:30 - 09:50
Saúde da população indígena

16342 - AUTOAVALIAÇÃO DA SAÚDE BUCAL EM GRUPOS INDÍGENAS DO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS
RUI ARANTES - FIOCRUZ, PAULO FRAZÃO - FSP/USP


Objetivos: investigar o impacto de sintomas orais subjetivos e clínicos na autoavaliação da saúde bucal entre povos indígenas do Brasil Central.
Métodos: Participaram indígenas das etnias Kaiwoá, Kadiwéo, Terena e Guarani selecionados por meio de uma amostragem aleatória nas faixas etárias de 15 a 19 e 35 a 44 anos. O desfecho autoavaliação da saúde bucal ruim, as variáveis demográficas, socioeconômicas e os sintomas orais subjetivos foram obtidos por meio de entrevista. As variáveis clínicas foram acessadas por meio de exames bucais. As razões de prevalência bruta e ajustada (RP) e os respectivos intervalos de confiança (IC- 95%) foram estimados usando o modelo de regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados: Autoavaliação da saúde bucal ruim foi mais alta entre adultos e etnia Guarani (RP=1,06[1,00-1,12], RP=1,09[1,02-1,16]), respectivamente. Após ajuste por características sóciodemográficas, menor número de dentes funcionais mostrou associação positiva com o desfecho (RP=1,11[1,02-1,20]). Cárie dentária não tratada (RP=1,09[1,03-1,16]) e necessidade de tratamento normativo, extração (RP=1,19[1,11-1,27]) e uma ou mais superfícies dentárias com necessidade de obturação (RP=1,16[1,07-1,26]), também foram positivamente associadas. Dor de dente e dificuldade de falar permaneceram positivamente associados ao desfecho ajustado pelas variáveis anteriores (RP=1,10[1,05-1,18], RP=1,19[1,08-1,31]).
Conclusões: sintomas orais subjetivos como dor de dente e dificuldade de falar devido a problemas dentários desempenharam um papel importante na autoavaliação da saúde bucal. Os resultados sugerem que a autoavaliação da saúde bucal pode ser um indicador útil em um contexto sociocultural diferenciado, como os grupos indígenas aqui investigados.


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