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Comunicações Coordenadas

09/10/2017 - 16:50 - 18:10
Saúde da população LGBTQIA 1

16069 - ESTIGMA INTERPESSOAL E SEXO ANAL DESPROTEGIDO ENTRE TRAVESTIS E MULHERES TRANSEXUAIS EM SALVADOR-BA.
LAIO MAGNO - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB), DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA, INÊS DOURADO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, LUIS AUGUSTO VASCONCELOS DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES & CIÊNCIAS PROFESSOR MILTON SANTOS, SANDRA BRIGNOL - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, LEILA AMORIM - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA, GRUPO POPTRANS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA


Objetivo: investigar a associação entre o estigma interpessoal e o sexo anal desprotegido (SADER) com parceiros fixos entre travestis e mulheres transexuais (TrMT).

Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com métodos mistos. Os dados quantitativos foram provenientes de um inquérito epidemiológico de corte transversal, realizado entre 2014 e 2015 com 127 TrMT em Salvador-Bahia. Amostragem dirigida pelo participante (RDS) foi utilizada para recrutamento das participantes. O estigma interpessoal foi definido através da Análise de Classes Latentes. As análises descritiva, bivariada e multivariada foram ponderadas pelo inverso do tamanho da rede de contato social das participantes e a homofilia. Regressão logística foi ajustada para estimação dos efeitos do estigma interpessoal no SADER, permitindo avaliação de confundimento e modificação de efeito. Dezenove entrevistas em profundidade com as participantes foram transcritas e analisadas usando análise de conteúdo.

Resultados: Estimou-se uma prevalência de SADER com parceiros fixos de 37,3% (IC 95%: 28,3-46,2). Estigma interpessoal associou-se positivamente à prática de SADER com parceiros fixos (ORa=6,47; IC 95%: 1,67-25,02). Esta associação pode ser ainda mais forte quanto maior a confiança no parceiro e entre aquelas com sintomas de depressão. A análise de conteúdo ilustrou experiências concretas de estigma interpessoal e confiança nos parceiros como elementos importantes na decisão de não utilizar o preservativo com parceiros fixos.

Conclusão: os dados indicam a necessidade de políticas que levem em consideração o estigma não apenas como um efeito da sociedade patriarcal, mas como produtor de desfechos negativos em saúde, como por exemplo, o estigma interpessoal e a vulnerabilidade ao HIV.


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