09/10/2017 - 16:50 - 18:10 Saúde do idoso 1 |
16083 - SOBREVIDA E IDADE DA MENOPAUSA: UMA ANÁLISE LONGITUDINAL DE IDOSAS DO MUNICÍPIO DO SÃO PAULO ALEJANDRA ANDREA ROMAN LAY - DOUTORANDA EM SAÚDE PÚBLICA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, CARLA FERREIRA DO NASCIMENTO - DOUTORANDA EM SAÚDE PÚBLICA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, YEDA APARECIDA DE OLIVEIRA DUARTE - DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ALEXANDRE DIAS PORTO CHIAVEGATTO FILHO - DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivo: Realizar uma análise de sobrevida de idosas do Município de São Paulo segundo idade da menopausa natural. Métodos: Foram analisados os resultados do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), composto por uma coorte representativa de idosos do Município de São Paulo acompanhada desde o ano 2000. As mulheres idosas que ingressaram no ano 2000 foram seguidas até 2016 (n=1,265). Os dados de mortalidade foram obtidos por meio de linkage dos dados de óbito do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo (PRO-AIM). As variáveis individuais do estudo foram obtidas por meio do questionário SABE. Categorizou-se a idade da menopausa em <38, 38-42, 43-47, 48-52 (referência) e ≥53 anos. Foram realizadas análises de sobrevida das idosas utilizando modelos de regressão de Cox, ajustados pelo efeito da amostragem complexa e controlados por variáveis sociodemográficas e de saúde. Resultados: Do total da amostra, 72% das mulheres apresentaram menopausa natural (n=909), sendo que 43% delas foram a óbito até 2016 (n=393). A mediana da idade da menopausa foi de 50 anos. As mulheres que apresentaram menopausa prematura tiveram, em geral, maior risco de mortalidade, com resultados no limiar da significância estatística para menopausa entre 42 a 47 anos (HR=1,38, IC 95%=0,99-2,11). Conclusões: Os resultados da análise apontam para uma tendência geral de maior risco de mortalidade nas mulheres com menopausa prematura, apesar de não significativos. O aumento do poder do estudo a partir dos óbitos dos próximos anos deve ajudar a esclarecer melhor o problema.
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