CERTIFICADOS DISPONÍVEIS!
Acesse sua área restrita para imprimir.

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
Consulte a grade completa do evento.

CONVIDADOS
Conheça os palestrantes confirmados.

ANAIS DISPONÍVEIS
Clique e confira!
Já é inscrito no EPI 2017?


Página Inicial

Notícias do Congresso

Comissões

Inscrições

Orientações para os Trabalhos

Programação

Cursos e Oficinas

Convidados

Local do Evento

Turismo e Hospedagem

Apoio Institucional

Associe-se à Abrasco

Perguntas Frequentes

Fale Conosco

Está encerrado o prazo para envio de resumos.
Resultado na área restrita do autor.

Notícias




Comunicações Coordenadas

09/10/2017 - 16:50 - 18:10
Saúde mental e experiências adversas na infância e adolescência

16298 - PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS NA TRANSIÇÃO DA ADOLESCÊNCIA PARA A IDADE ADULTA
ANA PAULA GOMES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, ANA LUIZA GONÇALVES SOARES - PROGAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA; UNIVERSITY OF BRISTOL, HELEN GONÇALVES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA


Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados aos transtornos mentais na transição da adolescência para a idade adulta.
Métodos: A prevalência de transtornos mentais foi avaliada aos 18 e 22 anos nos jovens pertencentes à Coorte de Nascimentos de 1993, de Pelotas-RS, por meio do Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI). Foram analisados os seguintes transtornos: episódio depressivo maior, bipolar, ansiedade generalizada, déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade social, estresse pós-traumático e personalidade antissocial. Regressão logística foi utilizada para avaliar o efeito dos fatores sociodemográficos ao nascimento (sexo, cor da pele, renda familiar ao nascimento, escolaridade e situação marital materna) e da saúde mental materna (transtorno mental comum) sobre a prevalência acumulada (18 e/ou 22 anos) de transtornos mentais. Resultados: Cerca de 32% dos participantes apresentou pelo menos um transtorno mental no período de transição da adolescência para a fase adulta. Os transtornos mais prevalentes foram os de ansiedade generalizada (17,5%), ansiedade social (12,0%) e déficit de atenção e hiperatividade (8,3%). A ocorrência de transtornos mentais foi mais elevada em mulheres, indivíduos de cor da pele preta/parda, pertencentes ao menor tercil de renda, filhos de mães de baixa escolaridade, que não viviam com o companheiro e que apresentavam transtornos mentais comuns.
Conclusão: Os resultados mostram desigualdades de sexo e sociais, presentes desde o nascimento, sobre a ocorrência de transtornos mentais ao longo da vida. Intervenções precoces com foco nestes determinantes sociais são necessárias para melhorar a saúde mental da população e reduzir as consequências ocasionadas por estes transtornos mentais.


Realização:


Patrocínio:


Apoio:





Desenvolvido por Zanda Multimeios da Informação