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09/10/2017 - 16:50 - 18:10
Sistemas de informações em saúde 1

19418 - SUICÍDIOS INVISIBILIZADOS: INVESTIGAÇÃO DOS ÓBITOS COM INTENCIONALIDADE INDETERMINADA
JOÃO LUÍS DA SILVA - USP, ZILDA PEREIRA DA SILVA - USP


Objetivo: investigar a existência de suicídios de adolescentes entre óbitos classificados como de intencionalidade indeterminada, em Recife, de 2000 a 2014. Métodos: no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) de Recife, foram coletados dados de 203 óbitos com intencionalidade indeterminada e pesquisados, no Instituto de Medicina Legal (IML), os documentos: Boletim de Ocorrência, Guia de Remoção de Cadáver, Ofício Policial de Encaminhamento do Corpo, Livro de Registro de Entrada de Corpos no IML, Laudo Tanatoscópico, Laudo Toxicológico e guia rosa da Declaração de Óbito. Foram reclassificados 43 (21%) dos 203 casos, utilizando um escore baseado no Índice de Concordância entre as classificações da intencionalidade registradas. Resultados: dos casos inicialmente classificados como de intencionalidade indeterminada, 9% (n=19) foram reclassificados como suicídio, indicando subnotificação de 23,7% (19/80) em relação a estatística oficial (61 suicídios). Os maiores percentuais de subnotificação foram para adolescentes do sexo feminino (27,8%,), com idades de 10-14 anos (41,6%) e de raça/cor parda (25,4%). Após a reclassificação dos óbitos, a taxa de mortalidade apresentou comportamento de ascensão progressiva até o quarto triênio (2009-2011), diferente do apontado pela estatística oficial. Não houve mudança no perfil das vítimas quando comparados os dados antes e depois da reclassificação: predomínio de adolescentes do sexo masculino, idade de 15-19 anos, raça/cor parda e enforcamento como principal meio utilizado. Conclusões: a partir da recuperação de informações contidas nos documentos do IML, foi possível reclassificar a intencionalidade das mortes, melhorando a qualidade dos dados do SIM e permitindo a elaboração de um perfil epidemiológico mais fidedigno.


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