10/10/2017 - 08:30 - 09:50 Epidemiologia nutricional 3 |
20049 - REFLEXO DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DANIELA WENZEL - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, PATRÍCIA CARLA DO SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, CAROLINA AVILA SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
O objetivo do estudo foi analisar historicamente o atendimento nutricional na Rede Municipal de Saúde de São Paulo e seu reflexo no combate aos agravos de doenças crônicas não transmissíveis . Levantou-se o número de consultas por mil habitantes no período de 2012 a 2016 e a proporção da população cadastrada na Estratégia Saúde da Família em 2015, para cada Coordenadoria Regional de Saúde. A variação média anual do número de consultas foi calculado pelo método estatístico de Regressão Linear autorregressiva de Prais-Winsten. As prevalências de Hipertensão, Diabetes Mellitus e Hipercolesterolemia foram obtidos do Inquérito Populacional – ISA-Capital 2015. O município de São Paulo apresentou aumento médio anual de 20,7% no atendimento nutricional individualizado. Entre as regiões, destacou-se a Sul com aumento de 54,2%, com atendimento atual de 1.844.914 pessoas, sendo dessas, 68,7% cobertas pela Estratégia Saúde da Família. Quanto às prevalências de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitos, Hipercolesterolemia e ganho de peso excessivo foram 20%, 6,7%, 12,5%, 49,5%, respectivamente. Destaque para o ganho de peso em todas as regiões, especialmente na Norte, com prevalência de 53,8%. Na cidade de São Paulo observou-se maior número de atendimento nutricional individualizado no Sistema Único de Saúde, mas ainda insuficiente para enfrentar os agravos que cresceram nos últimos anos. A região Norte apresentou menor atendimento comparado às outras regiões, e maior prevalência de ganho de peso, o que indica que o aumento no número de consultas especializadas pode ser relevante no enfrentamento do perfil epidemiológico apresentado no município de São Paulo.
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