10/10/2017 - 08:30 - 09:50 Epidemiologia nutricional 3 |
20673 - CARGA DE DOENÇAS DA SINDROME METABÓLICA E FATORES ASSOCIADOS NA POPULAÇÃO ADULTA BRASILEIRA: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE – 2013 ELYSSIA KARINE NUNES MENDONÇA RAMIRES - UFAL, RISIA CRISTINA EGITO DE MENEZES - UFAL, JONAS AUGUSTO CARDOSO DA SILVEIRA - UFAL, GIOVANA LONGO-SILVA - UFAL, TAÍSE GAMA SANTOS - UFAL, MARIA ALICE ARAÚJO OLIVEIRA - UFAL, LEIKO ASAKURA - UFAL, VANESSA SÁ LEAL - UFPE, JULIANA SOUZA OLIVEIRA - UFPE
Objetivo: Determinar a prevalência de Síndrome Metabólica (SM) e fatores associados a essa condição na população brasileira com idade ≥ 18 anos. Métodos: Estudo transversal realizado com 59.402 participantes da Pesquisa Nacional de Saúde-PNS/2013. Para classificar a SM foi considerada a presença de pelo menos três das quatro situações disponíveis: diagnóstico de diabetes, hipercolesterolemia, valores elevados de pressão arterial (PA) e perímetro abdominal (PAb). A prevalência de SM e seus componentes foi estimada para população segundo sexo, através de frequência simples e respectivos intervalos de confiança (IC99%). Razões de prevalência (RP), foram calculadas por meio de modelos lineares generalizados (GLM). Resultados: A prevalência de SM foi 8.9%. Dentre os componentes da SM, o mais prevalente foi o PAb elevado (65.2%), seguido pela PA elevada (40.7%). As maiores probabilidades de associação foram encontradas nas mulheres mais velhas (RP 3.20[2.76-3.72 IC99%]); com menor escolaridade (RP 1.46[1.23-1.74 IC99%]); que vivem com companheiro (RP 1.27[1.11-1.45 IC99%]); residem nas regiões SE/S/CO (RP 1.18[1.02-1.38 IC99%]); que apresentavam percepção de saúde de regular à muito ruim (RP 2.35[1.99-2.78 IC99%]); com excesso de peso (RP 2.09[1.79-2.42 IC99%]) e outras comorbidades. Conclusão: Elevadas prevalências de SM entre a população brasileira, sugere a necessidade de formulação de políticas mais amplas no sentido de favorecer a adoção de comportamentos saudáveis. As diferenças observadas, segundo sexo apontam para a necessidade de melhor conhecer o padrão da SM nesses grupos objetivando compreender os determinantes dessa distribuição e favorecer a implementação de políticas mais adequadas de enfrentamento dos componentes da SM.
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