10/10/2017 - 08:30 - 09:50 Saúde da criança |
18066 - NIVEL SOCIOECONOMICO E PROTEINA C-REATIVA NA INFÂNCIA SILVIA FRAGA - EPIUNIT - INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DO PORTO, RUA DAS TAIPAS, Nº 135, 4050-600 PORTO, PORTUGAL, SARA SOARES - EPIUNIT - INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DO PORTO, RUA DAS TAIPAS, Nº 135, 4050-600 PORTO, PORTUGAL, ANA CRISTINA SANTOS - EPIUNIT - INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DO PORTO, RUA DAS TAIPAS, Nº 135, 4050-600 PORTO, PORTUGAL, HENRIQUE BARROS - EPIUNIT - INSTITUTO DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DO PORTO, RUA DAS TAIPAS, Nº 135, 4050-600 PORTO, PORTUGAL
Objetivo: Estimar a associação entre o nivel socioeconomico e a proteina C-reactiva durante a infância.
Métodos: O estudo foi realizado no âmbito da coorte Portuguesa de nascimentos - Geração XXI. Na avaliação dos 7 anos da criança, foi coletada informação sobre o nível socioeconômico dos pais, por meio de questionários administrados por entrevistadores. Foram também obtidas amostras de sangue (N=4303), analisadas para deteção da proteína C-reativa (PCR) e usaram-se os tercis para comparação (1º e 2º vs 3º).
Resultados: As crianças com pais menos educados e com baixa renda apresentavam mais frequentemente valores de PCR no terceiro tercil. Após ajuste para o sexo, idade, exposição passiva ao fumo de tabaco, presença de doença crônica e índice de massa corporal, verificou-se que baixas condições socioeconômicas se associavam significativamente a valores elevados de PCR na infância (OR=1.32, IC95%:1,09-1,60 para a educação dos pais e OR=1,42, IC95%:1,10-1,81 para a renda familiar mensal baixa).
Conclusão: Crianças de famílias com nível socioeconômico baixo apresentam níveis mais elevados de inflamação. Fatores adversos durante os primeiros anos de vida podem ter impacto em processos inflamatórios já durante a infância.
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