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Comunicações Coordenadas

10/10/2017 - 08:30 - 09:50
Saúde da criança: amamentação e alimentação

16585 - A INFLUÊNCIA DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS NA GESTAÇÃO NA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA TRÊS MESES APÓS O PARTO
CAROLINA DE VARGAS NUNES COLL - INTERNATIONAL CENTER FOR EQUITY IN HEALTH, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, MARIÂNGELA FREITAS DA SILVEIRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, MARLOS RODRIGUES DOMINGUES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, BÁRBARA HEATHER LUTZ - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, NADEGE JACQUES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, THAYNÃ RAMOS FLORES - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, VANESSA IRIBARREM MIRANDA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ANDRÉA DÂMASO BERTOLDI - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS


Objetivos
Avaliar a influência ds depressão na gestação sobre as práticas de amamentação exclusiva três meses após o parto entre mães pertencentes à Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015.
Métodos
A Coorte de Nascimentos de 2015 é um estudo prospectivo de todos os nascidos vivos nas maternidades de Pelotas-RS no ano de 2015 cujas mães residiam na zona urbana da cidade. Do total de 4387 elegíveis, 4280 nascidos vivos participaram do estudo. Aos três meses de idade, 4110 participantes foram novamente acompanhados, dos quais 3048 possuíam dados do acompanhamento pré-natal (74.2%). A escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo (EPDS) foi usada para mensurar os sintomas depressivos maternos na gestação. Um ponto de corte ≥13 foi utilizado para definir provável depressão. Aos 3 meses, a amamentação exclusiva foi definida como a ingestão exclusiva de leite materno. Na análise de dados, foi utilizada regressão logística múltipla para estimar o efeito (razão de odds) da depressão sobre a prática de amamentação exclusiva com ajuste para variáveis sociodemográficas e comportamentais (renda, escolaridade, cor da pele, paridade, viver com companheiro, gravidez planejada, depressão prévia, tabagismo e ingestão de álcool durante a gestação).
Resultados
A prevalência de amamentação exclusiva foi significativamente menor [34,4% (IC95% 30,3-38,7)] entre as mães que tiveram screening positivo para depressão na gestação comparada àquelas com screening negativo [65,6% (IC95% 61,3-69,7)]. Na análise multivariada, a associação permaneceu significativa (RO 0.84; IC95% 0,74-0,96).
Conclusões
A prevalência de amamentação exclusiva aos três meses foi menor entre as mães que apresentaram depressão gestacional.


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