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Comunicações Coordenadas

10/10/2017 - 08:30 - 09:50
Saúde da população LGBTQIA 2

16181 - AGRUPANDO “INAGRUPÁVEIS”: VIESES NAS CATEGORIAS SEXO E GÊNERO EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS BRASILEIROS
RODRIGO OTÁVIO - UFSC, DALVAN ANTÔNIO DE CAMPOS - UFSC, MARCELO VIEIRA - UFSC, SHEILA RUBIA LINDNER - UFSC


Objetivo: analisar como as categorias sexo e gênero foram empregadas em estudos epidemiológicos publicados nas quatro principais revistas brasileiras dessa área, em 2015 e 2016. Metodologia: Foi realizada a busca de artigos originais conduzidos no Brasil e publicados na Revista de Saúde Pública, Revista Brasileira de Epidemiologia, Cadernos de Saúde Pública e Ciência e Saúde Coletiva. Foram encontrados 750 trabalhos dos quais 690 foram selecionados para compor a amostra final, pois utilizam as categorias sexo e/ou gênero na análise da população investigada. Utilizou-se análise de discurso para o tratamento dos dados, confrontando os achados com a literatura científica de gênero. Resultados: Os artigos selecionados não citam o conceito de sexo e gênero utilizado nos trabalhos, enviesando a compreensão do sentido atribuído aos dados analisados por simplificar uma categoria tão ampla. Percebeu-se apenas uma substituição lexical ao utilizar o termo gênero, reduzindo a categoria a uma pretensa divisão entre genitálias, o que enviesa qualquer análise na medida em que sexo e gênero relacionam-se diretamente a outros determinantes de saúde e doença, tal como apontado nos estudos contemporâneos. Conclusões: Existem profundos vieses e limitações nos estudos epidemiológicos brasileiros na medida em que empregam conceitos equivocados sobre sexo e gênero, especialmente referentes aos processos vivencias e determinantes de saúde das populações na medida em que se agrupam experiências vivenciais que não são agrupáveis.


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