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Comunicações Coordenadas

10/10/2017 - 16:50 - 18:10
Atividade física e ambiente

16751 - CAPITAL SOCIAL CONTEXTUAL NA ATIVIDADE FÍSICA: UMA ANÁLISE MULTINÍVEL
DAIANA ELIAS RODRIGUES - FIOCRUZ, UFOP, FERNANDO AUGUSTO PROIETTI - FIOCRUZ, CIBELE COMINI CÉSAR - FIOCRUZ, ICHIRO KAWACHI - UNIVERSIDADE DE HARVARD


Inatividade física é fator de risco para doenças cardiovasculares que são as principais causas de mortalidade no Brasil. Objetivo: Avaliar a magnitude da associação e possíveis mediadores entre atividade física e o contexto do local de moradia utilizando marcadores de capital social. Métodos: 4048 adultos distribuídos em 149 setores censitários de Belo Horizonte, 2008-2009, foram avaliados. Utilizou-se modelo de Poisson multinivel com variância robusta controlando para variáveis demográficas, socioeconômicas e tempo de residência no bairro. Percepção da violência na vizinhança e presença de locais para esporte/lazer foram utilizados como possíveis mediadores. Capital social foi mensurado pelas escalas de eficácia coletiva e coesão social. Resultados: 40,4% dos indivíduos relataram praticar atividade física. A variância do modelo nulo foi 0.03; 95%CI=0.01, 0.07. Indivíduos que vivem em áreas com maior coesão social apresentaram maior chance de realizar atividade física (PR = 1,19; IC 95% = 1,04, 1,37). Violência e locais para esporte/lazer não alteraram a significância estatística da associação coesão social e atividade física (2º quantil: PR = 1,16; IC95% = 1,01, 1,32; 4º quantil: PR = 1,18; IC 95% = 1,03, 1,35 e 6º quantil: PR = 1,19; IC de 95% = 1,04, 1,37). Aqueles que vivem em áreas mais violentas eram menos propensos a praticar atividade física (2º tercil: PR = 0,83; IC95% = 0,74, 0,92 e 3º tercil: PR = 0,82; IC95% = 0,75, 0,90). A associação com a eficácia coletiva não foi significativa. Conclusões: Coesão social e violência percebida no local de moradia influenciam a realização de atividade física.


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