10/10/2017 - 16:50 - 18:10 Atividade física e ambiente |
17848 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO: PAPEL DA VIZINHANÇA CRIZIAN SAAR GOMES - UFMG, LARISSA LOURES MENDES - UFMG, MARCELO AZEVEDO COSTA - UFMG, GUSTAVO VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ - UFMG
Objetivo: Descrever a distribuição espacial do comportamento sedentário e analisar a relação com o ambiente da vizinhança.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal usando dados do Sistema de Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) realizado nos anos de 2008 a 2010, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi considerado comportamento sedentário quando o indivíduo referia hábito de ver televisão três ou mais horas por dia. Informações georreferenciadas dos locais públicos e privados para a prática de atividade física, densidade populacional, taxa de homicídio, densidade residencial, renda total das AA-UBS e índice de vulnerabilidade social foram inseridas na base do Vigitel. As variáveis sexo, idade, escolaridade e estado civil foram utilizadas como ajuste. Para analisar a distribuição espacial utilizou-se o Software SaTScan versão 9.2. Utilizou-se o teste Mann-Whitney para comparar as variáveis ambientais de acordo com a presença de cluster.
Resultados: A análise espacial identificou um cluster significativo de alta prevalência de comportamento sedentário. A probabilidade de encontrar um participante sedentário no cluster foi 29% maior (RR=1,29; p=0,0265) em comparação com os participantes fora do cluster. Comparado com as áreas fora do cluster, observou-se maior densidade de locais para prática de atividade física, maior densidade populacional, maior renda, maior densidade residencial e menor índice de vulnerabilidade social nas áreas ocupadas pelo cluster.
Conclusão: As evidências encontradas neste estudo mostrou que o ambiente físico e social diversificado por estar relacionado a conglomerados de alta prevalência de comportamento sedentário.
Agência financiadora - FAPEMIG
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