10/10/2017 - 16:50 - 18:10 Leishmaniose, esquistossomose e febre maculosa |
17421 - DINÂMICA ESPACIAL DA INFECÇÃO PELO SCHISTOSOMA MANSONI NO ESTADO DE SERGIPE, BRASIL. ALLAN DANTAS DOS SANTOS - UFS, KARINA CONCEIÇÃO GOMES MACHADO DE ARAÚJO - UFS, MARCO AURÉLIO DE OLIVEIRA GOES - UFS, MÁRCIO BEZERRA SANTOS - UFS, MARCO ANTÔNIO PRADO NUNES - UFS, IANE BRITO LEAL - UFS, SHIRLEY VERÔNICA MELO ALMEIDA LIMA - UFS, ANA CAROLINE RODRIGUES LIMA - UFS
Objetivo: Investigar a dinâmica espacial da infecção pelo S. mansoni notificados no estado de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudo ecológico, de série temporal (2005-2014) e com técnicas de análise espacial. A análise espacial foi feita através da construção de mapas coropléticos seqüenciais através do estimador de densidade de Kernel e de métodos estatísticos de estimativa da dependência espacial através do Índice Global (I) e Local (LISA) de Moran. Foi elaborado o Diagrama de Espalhamento de Moran e construídos o Box Map, Lisa Map e Moran Map visando à localização de clusters com significância estatística (p<0,05) para dependência espacial. As análises espaciais foram realizadas no software TerraView 4.2.2. Resultados: O padrão da distribuição espacial da esquistossomose em Sergipe apresenta-se agrupado, demonstrando clusters de áreas de maiores riscos localizados nas regiões nordeste e centro-leste, e, em menor intensidade, na região sul; foi observado autocorrelação espacial positiva e significativa da prevalência de esquistossomose indicando que municípios com alta prevalência são susceptíveis a estar próximos de outros municípios com semelhante alta prevalência e, inversamente, os municípios com baixa prevalência são susceptíveis a estar próximos de municípios com baixa prevalência. Conclusões: O uso de ferramentas de geoprocessamento revelou dependência espacial, sugerindo a influência do espaço geográfico (socialmente construído) sobre este grave problema. A distribuição geográfica das áreas de risco de esquistossomose em Sergipe mostrou-se heterogênea, em função tanto da amplitude do território como pela concentração de casos em determinadas regiões. São necessárias urgentemente intervenções específicas dirigidas ao controle dessa endemia.
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