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Comunicações Coordenadas
11/10/2017 - 08:30 - 09:50 Epidemiologia da tuberculose e da malária |
18947 - SURTO DE MALÁRIA EM GARIMPO NA REGIÃO NÃO ENDÊMICA DO BRASIL, MINAS GERAIS, 2016 JESSICA PIRES CAMARGO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO, PROGRAMA DE TREINAMENTO EM EPIDEMIOLOGIA APLICADA AOS SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, SÃO PAULO-SP, BRASIL, KESLEY DUARTE DE JESUS - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS, SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE DE DIAMANTINA, DENISE RESILLE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE DIAMANTINA, KATIA M. CHAVES - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS, MARIANA GONTIJO DE BRITO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS, JULIANA CHEDID NOGARED ROSSI - MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA DE CONTROLE E PREVENÇÃO DA MALÁRIA E DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO AEDES, GREICE MADELEINE IKEDA DO CARMO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, PROGRAMA DE TREINAMENTO EM EPIDEMIOLOGIA APLICADA AOS SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, BRASÍLIA-DF, BRASIL, JADHER PERCIO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, PROGRAMA DE TREINAMENTO EM EPIDEMIOLOGIA APLICADA AOS SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, BRASÍLIA-DF, BRASIL, LIANA REIS BLUME - MINISTÉRIO DA SAÚDE
Objetivos: Confirmar a existência de um surto de malária em região não endêmica, descrever os casos e propor recomendações.
Método: Realizou-se estudo descritivo tipo relato de casos. Considerou-se caso confirmado os residentes ou visitantes do garimpo Areinha (região de Diamantina, Minas Gerais) que, entre 01/11/2016 e 05/01/2017, apresentaram febre acompanhada de cefaleia, calafrios, sudorese, cansaço ou mialgia, e microscopia ou teste rápido positivo para malária. Realizada busca ativa em serviços de saúde e na vizinhança dos confirmados.
Resultados: Em dezembro de 2016, seis casos foram confirmados para malária por Plasmodium vivax no garimpo Areinha, sendo que de janeiro/2007 a outubro/2016 não houve nenhuma notificação de casos autóctones. Os casos eram do sexo masculino, com mediana de idade de 39,5 [20-60] anos. Quatro eram garimpeiros e dois residiam próximo ao garimpo, nenhum referiu deslocamento prévio e foram descartados outros modos de transmissão não vetorial e cinco relataram nunca ter tido malária. Cinco apresentaram cefaleia, calafrios e febre, todos manifestaram complicações e plaquetopenia, não houve óbitos. Considerando-se o local provável de infecção, a busca ativa identificou 14 suspeitos, todos descartados laboratorialmente.
Conclusões: Confirmou-se um surto de malária na região do garimpo Areinha em dezembro de 2016. Possivelmente, houve a introdução do parasito pela migração de garimpeiros oligossintomáticos de áreas endêmicas para essa área receptiva, caracterizada pela presença de vetores e pessoas suscetíveis. Recomendou-se a realização de educação em saúde para os garimpeiros, com ênfase nas medidas de proteção individual; busca ativa de casos prospectivos, considerando o ciclo vetorial; e ações de controle entomológico.
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