11/10/2017 - 08:30 - 09:50 Saúde da criança: mortalidade infantil |
17458 - CONHECIMENTO MATERNO E POSIÇÃO DO BEBÊ DORMIR RELACIONADO À MORTE SÚBITA INFANTIL: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL NO SUL DO BRASIL LUANA PATRICIA MARMITT - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE, MARINA XAVIER CARPENA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, FRANCIELE GONÇALVES PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE, JOSÉ DRUMMOND DE MACEDO NETO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE, TATIANE NOGUEIRA GONZALEZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE, JURACI ALMEIDA CESAR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
Objetivo: Avaliar o conhecimento das parturientes sobre a melhor posição do bebê dormir, que previna morte súbita infantil, e identificar fatores associados a maior probabilidade de colocá-lo para dormir em posição incorreta. Método: Estudo transversal de base populacional que incluiu todas as mulheres com parto em 2013 em Rio Grande, RS. As mulheres foram entrevistadas nas maternidades locais em até 48 horas pós-parto. O desfecho constituiu-se por mulheres que referiram posição incorreta (decúbito lateral ou ventral) como melhor posição para o bebê dormir. Utilizou-se teste qui quadrado para proporções e, na análise ajustada, regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 2.624 mulheres. A proporção de mulheres que referiu a posição incorreta para o bebê dormir foi de 82% (IC95%:80,6-83,6). Destas, 76% afirmaram ter adquirido este conhecimento com suas mães e 35% mostraram-se dispostas a adotar a posição correta (supina) se isto lhes fosse recomendado pelo médico. A análise ajustada mostrou que quanto menor a escolaridade, maior o número de pessoas por quarto de dormir e o número de filhos tidos, maior a probabilidade da mulher indicar posição incorreta para o bebê dormir. O número de consultas de pré-natal realizadas não melhorou o conhecimento materno sobre o assunto. Conclusão: Observou-se elevado percentual de mulheres que desconhece a posição correta do bebê dormir, que este assunto precisa ser tratado nas consultas de pré-natal, que os médicos devem ser convencidos a recomendar a posição supina para o bebê dormir e que campanhas sobre este assunto deveriam incluir as avós como grupo prioritário de intervenção.
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