11/10/2017 - 08:30 - 09:50
Vigilância: Zika vírus, dengue e participação popular |
19192 - GUARDIÕES DA SAÚDE: A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA DE VIGILÂNCIA PARTICIPATIVA NO ÂMBITO DO SUS
JOÃO ROBERTO CAVALCANTE SAMPAIO - IMS/UERJ, EDUARDO SAAD - MINISTÉRIO DA SAÚDE, LILIAN INOCÊNCIO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MARILIA LAVOCAT - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MÁRCIO GARCIA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, ONICIO LEAL - EPITRACK FOR HEALTH, JONAS BRANT - UNIVERSIDADE DE BRASILIA, WILDO NAVEGANTES - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ, WANDERSON OLIVEIRA - FIOCRUZ, MARLO LIBEL - SKOLL GLOBAL THREATS FUND, MARK SMOLINSKI - SKOLL GLOBAL THREATS FUND
Objetivos: Utilização do aplicativo vigilância participativa ‘’Guardiões da Saúde’’ no período de 28 de março a 01 de dezembro de 2016, visando avaliar o potencial uso de aplicativos móveis como parte da estratégia de fortalecimento da capacidade de detecção de surtos e emergências em saúde pública, no âmbito do SUS, principalmente durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Métodos: O aplicativo de uso gratuito foi utilizado pela população através de celulares e computadores. O usuário reportava se estava bem ou mal e, caso estivesse mal, o aplicativo fornecia uma lista de sinais e sintomas. Resultados: Entre 28 de março e 01 de dezembro de 2016, foram registrados 12.873 participações de 5.944 usuários. Entre as 12.873 participações, 60% eram do sexo masculino e 40% do sexo feminino. O Rio de Janeiro teve o maior número de participações, já que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos ocorreram neste município. Com relação a variável Tipo de Público, 62% se referiram como fã ou espectador. Em relação ao sistema operacional utilizado para participar da iniciativa, observou-se que 69% utilizaram Android. Dentre o total de participações, 81% dos usuários relataram estar bem e 19% estar mal. Conclusões: A vigilância participativa através do engajamento da comunidade poderá trazer sucesso para a epidemiologia e saúde coletiva. O ‘’Guardiões da Saúde’’ foi piloto no Brasil e avaliou o potencial da vigilância participativa no país. Esses aplicativos podem gerar melhorias para os sistemas de saúde, a partir da detecção precoce de surtos e epidemias, intervenção oportuna e minimização de riscos.
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